De vez em quando eu sinto saudades de casa.
Mas ai eu me lembro que essa referência é tão vaga em minha vida.
Quem mandou optar por ser mochileira da galáxia?
Ao longo da estrada, vamos perdendo o senso de localização.
Nada é tão longe ou tão perto que não possa mudar.
Nada é tão importante que precise permanecer, a não ser o criador.
Ser criatura é vago nesse sertão que é a vida.
Romper a barreira da evolução é só uma etapa que todos vamos alcançar.
Talvez voltar para casa, seja ultrapassar esse limiar, chamado vida.
Talvez exista sim, um conforto contante.
Aquela sensação de ter para onde voltar.
Ou saber que precisa voltar. Todos voltaremos.
Cheiro de casa, conforto no colo de mãe, cheio de paz.
O bolo no forno perfumando a casa.
A convivência gostosa.
O sambinha tocando lá no fundo.
Saudades que me deu de quando tinha casa.
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